A Radioterapia (RT) guiada por Ressonância Magnética (RM) tem-se tornado cada vez mais comum devido ao seu superior contraste na representação de tecidos moles, em comparação com a Tomografia Computorizada (TC).
Com efeito, o tratamento através da conformação de volumes de altas doses a um alvo, a supressão da radiação ionizante e a identificação adequada de órgãos e processos patológicos bem como a quantificação de biomarcadores fisiológicos, metabólicos e funcionais são limitações que podem ser superadas utilizando a RM no planeamento em Radioterapia.
A integração de simuladores de RM (MRI Sim), aceleradores lineares guiados por RM (MR-LINACS) e técnicas de Hipofracionamento em departamentos de RT em todo o mundo, reforçam o seu papel fundamental neste domínio.
Apesar dos benefícios, os fortes campos magnéticos e de radiofrequência usados na RM representam um desafio de segurança a todos os que frequentam o ambiente de RM.
O aumento de acidentes relacionados com a RM e a prevalência de doentes com implantes metálicos, nos últimos anos, ressurtem a necessidade crítica de protocolos de segurança rigorosos e procedimentos seguros devidamente orientados e sistematizados.
Muitos profissionais de RT, incluindo Físicos Médicos e Terapeutas, poderão não estar habilitados para trabalhar com ambientes de RM, nomeadamente com magnetos, gradientes e radiofrequências elevados.
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